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NESTE BLOG IREMOS ABORDAR CARACTERÍSTICAS DAS BRIOFITAS (HEPATOPHYTA, ANTHOCEROPHYTA E BRYOPHYTA) ATÉ AS PLANTAS MAIS EVOLUIDAS, PASSANDO POR PTEDIDÓFITAS, GIMNOSPERMAS E ANGIOSPERMAS.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Briófitas

As briófitas (do grego “brion”, musgos) são plantas pequenas e delicadas que vivem geralmente em ambientes úmidos e sombreado, como margens de cursos d água, barrancos e troncos de arvores no interior das florestas temperadas e tropicais, no entanto não são restritas a tais  habitat, podendo serrem encontradas em todos os tipos de ambientes, exceto no mar. Surgiu a cerca de 375 bilhões de anos, hoje há 14.000 espécies conhecidas. Estão distribuídas em três filos: Bryophyta (briófitas), Hepatophyta (hepáticas) e Anthocerophyta (antóceros). As briófitas  diferem umas das outras pela presença ou ausência de estômatos e tecidos condutores e nos tipos de meristema. As hepáticas diferem dos musgos e antóceros  pela falta de estômatos. Os  antóceros  tem uma meristema basal típico e não apresentam tecido de condução especializado. Os musgos, alguns grupos, apresentam tecido de condução especializado e estômatos semelhantes aqueles  das plantas vasculares.

Sob muitos aspectos, as briófitas são uma transição entre algas verdes carófitas e as plantas vasculares, as briófitas compartilham muitas características únicas  com o grupo de alga verde  carófita, incluindo a presença do fragmoplasto  e de placa celular na citocinese  , há evidencias  moleculares de que  todos as plantas são descendentes  de um único ancestral comum e que as briófitas incluem as plantas vivas mais antigas que divergiram  a partir da linhagem principal de evolução das plantas.

Como todas as plantas, as briófitas  apresentam alternância de gerações em seu ciclo de vida. Nelas ,o gametófito haplóide ,é geração mais desenvolvida e persistente . O esporófito é diplóide tem  tamanho reduzido e sempre se desenvolve sobre, o gametófito, nutrindo-se deste até atingir  a maturidade, quando produz esporos e morre.

Algumas briófitas  reproduzem-se  assexuadamente por fragmentação, processo em que pedaços do individuo ou de uma colônia geram novos gametófitos. Mas a maioria das briófitas é dióica ou unissexual, há plantas com estruturas reprodutoras  masculinas (anterídios) e femininas (arquegônios), também há espécies monóicas ou bissexuais, ou seja, a mesma planta tem estruturas reprodutoras masculinas e femininas. As briófitas dependem da água em estado liquido para reproduzir-se sexualmente.



10 % das espécies conhecidas dessas pequenas e delicadas plantas estão ameaçadas na Europa, pois possui grande potencial econômico como fonte de substancias importante, como: antibióticos, combustível, fertilizantes, fragrâncias, antitumorais, sabores e outros. Também possuem grande importância ecológica, pois são organismos pioneiros, colonizando trocos de arvores, rochas, fixam e estabilizam o solo, são importantes captadores de CO² atmosférico por meio da fotossíntese. Mas o que preocupa  é que pouquíssimos estudos estão sendo feitos ,em relação a esse grupo de plantas ,podendo levá-las ao mau e  pouco aproveitamento  desse enorme potencial.

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